quarta-feira, 30 de abril de 2008

História do dia do trabalhador

História
Em 1886 realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiram que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

1º de Maio

Dia do Trabalhador em Portugal

Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pelas polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portuguêses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral das Trabalhadores). No Algarve, é costume a população fazer pic-nics e são organizadas algumas festas na região.

terça-feira, 29 de abril de 2008

DANÇA

Olá amiguinhos!


Hoje dançaram muito bem. É bom participarem sempre nestas actividades ligadas com o desporto, pois este dá saúde e faz crescer. PORTEM-SE BEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Beijinhos da vossa directora de turma que está sempre a ralhar com vocês........

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Peguei na Serra da Estrela

Peguei na Serra da Estrela
para serrar uma cadeira
e apanhei um nevão
numa serra de madeira.

Com as linhas dos comboios
bordei um lindo bordado,
quando o comboio passou
o pano ficou rasgado.

Nas ondas do teu cabelo
já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.

Guardo o dinheiro no banco,
guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas,
que grande fortuna a minha.

Com medo que algum ladrão
um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?!

Apanhei uma raposa
no exame e estou feliz:
vejam que lindo casaco
com a sua pele eu fiz.

Entrei numa carruagem
para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na Primavera!

Luísa Ducla Soares

quarta-feira, 9 de abril de 2008

As cabras do Pedro

Era uma vez um rapazito chamado Pedro que só desenhava cabras, com uma barbicha e os olhos cor de carvalho.
Um dia a professora: perguntou-lhe:
- Pedro, por que é que só desenhas cabras?
- Porque gosto de as desenhar. - respondeu o Pedro.
- Por que é que não desenhas outra coisa, sem ser cabras?
Então, o Pedro foi buscar uma folha.
Passada uma hora o Pedro mostrou o desenho à professora.
Era uma casa tão bonita, com muros e uma borboleta à espera que o sol viesse.
E a professora disse:
- Que casa tão bonita!!! Vês como fizeste um desenho sem cabras?
-Esta é a casa da minha cabra e ela está lá dentro a dormir. - respondeu o Pedro.

Reconto feito por Adriana e Joana Silva a partir da obra, "Abada de Histórias", de António Mota

Como nasceram as zebras

Há muitos anos havia uma longa e famosa cidade que se chamava « Correquelogodormes ».

Para atravessar essa larga cidade havia atropelamentoos e aventuras.

Anastácio Inventor levou a sua zebra para ver se conseguia atravessar a larga cidade.

Os cavalos pararam para cumprimentar a zebra e Anastácio passou a cidade.

A moda pegou, as zebras começaram a servir para fazer coisas.

Então, o presidente ficou aborrecido e decidiu tomar medidas porque os jardins da cidade estavam a ficar carecas por causa das zebras que comiam a era toda.

Assim, mandou desenhar zebras no chão da cidade Correquelogodormes.Mas como a tinta não chegava, só desenharam as riscas.

As pessoas da cidade ficaram satisfeitas.

Foi assim que nasceram as zebras, ou seja, as passadeiras para peões.



Daniel, 5ºB, nº10



Reconto da obra « Abada de histórias », de António Mota

terça-feira, 8 de abril de 2008

Quando

Quando o cão souber voar,
a galinha tiver dentes,
o porco lavar o rabo
e o careca usar pentes,
o crocodilo cantar,
e o gato usar chapéu,
a borboleta pescar,
o burro subir ao céu,
a abelha fizer chouriços,
a vaca der laranjada,
o cavalo escrever cartas,
a rã vender marmelada,
só então, minha menina,
quando em Agosto nevar,
vou deixar os meus amigos
para só te namorar.

Luísa Ducla Soares